The brazilian civil-military dictatorship and the sex/gender dissidents: between the Political Memory and the everyday memories
DOI:
https://doi.org/10.26851/RUCP.31.1.2Keywords:
LGBT memory, Brazilian military dictatorship, Brazil, homosexualities, LGBTAbstract
Started with a brief description of the historical and legislative context that frames the constituency difficulties of the National Truth Comission (NTC) in Brazil, the article seeks to concisely recover the articulation of the topic «Dictatorship and Homosexualities» in the NTC bulge. Based on the recognition of the importance of this political memory in construction, the discussion intends to propose a dialogue with this field from two reflections: a) a critique of the choice of the term «homosexualities» as a significant to refer to the totality of dissident gender and sexuality expressions and practices politically persecuted in that period; b) considering current studies that verse about the concept of resistance’s use in the memories/histories of Brazilian civil-military dictatorship, the article aims to explore other behaviors and relations between the sex/gender dissidents and the dictatorship, emphasizing the everyday memories recovered by six testimonies.
Downloads
References
AFONSO-ROCHA, A. (2021b). O perigo cor de rosa: ensaios sobre a deimopolítica. Salvador, Brasil: Editora Devires.
ARENDT, H. (2018 [1954]). Entre o passado e o futuro. São Paulo, Brasil: Editora Perspectiva.
BOSI, E. (2003). O Tempo Vivo da Memória: Ensaios de Psicologia Social. São Paulo, Brasil: Ateliê Editorial.
BRASIL/COMISSÃO NACIONAL DA VERDADE (2014). Relatório: textos temáticos / Comissão Nacional da Verdade. Brasília, Brasil: CNV, 2014.
CAMPOS LEAL, A. (2021). A carcaça trans racializada e a vida. Brasil, São Paulo: Instituto Temporário de Censura. Recuperado de https://www.casaum.org/carcacatrans_abigail.pdf
CAPARICA, M., J. CIMINO. (2014). Entrevistadas: Leandra Leal, Rogéria, Eloína e Jane Di Castro. Lado Bi, episódio 33, Rádio UOL, São Paulo. Recuperado de https://www.youtube.com/watch?v=Xl24p6hQxnQ
COWAN, B. (2015). Homossexualidade, ideologia e «subversão» no regime militar. Em J. Green y R. Quinalha (Ed.). Ditadura e homossexualidades: repressão, resistência e a busca da verdade (pp. 27-52). São Carlos, Brasil: EdUFSCar.
COWAN, B. (2016). Securing Sex: Morality and Repression in the Making of Cold War in Brazil. Chapel Hill, EE. UU.: University of North Carolina Press.
DIDI-HUBERMAN, G. (2017). Alguns pedaços de película, alguns gestos políticos – Entrevista a Ilana Feldman. Em G. Didi-Huberman, Cascas (pp. 87-109). São Paulo, Brasil: Editora 34.
FICO, C. (2015). Prefácio. Em J. Green e R. Quinalha (Ed.). Ditadura e homossexualidades: repressão, resistência e a busca da verdade (pp. 13-16). São Carlos, Brasil: EdUFSCar.
FRACCAROLI, Y. (2019). «Era um olhar e pronto»: memórias cotidianas do homoerotismo em São Paulo. (Dissertação de Mestrado). Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil.
GINZBURG, C. (1991). O Inquisidor como Antropólogo. Revista Brasileira de História, 1(21), 9 - 20.
GONÇALVES FILHO, J. M. (2003). Problemas de método em Psicologia Social: algumas notas sobre a humilhação política e o pesquisador participante. Em A.M.B. Bock (Ed.). Psicologia e Compromisso Social (pp. 193-239). São Paulo, Brasil: Cortez.
GONZÁLEZ, L. (2020). Por um feminismo afro-latino-americano. Rio de Janeiro, Brasil: Zahar.
GREEN, J. N. (2000). Além do Carnaval: a homossexualidade masculina no Brasil do século XX. São Paulo, Brasil: Editora UNESP.
GREEN, J. N.; R. QUINALHA (Eds.). (2015). Ditadura e homossexualidades: repressão, resistência e a busca da verdade. São Carlos, Brasil: EdUFSCar.
JARDIM, L. E. F. (2016). A ditadura militar na cidade, no trabalho e na casa de cidadãos brasileiros. Um estudo de depoimentos (Tese de Doutorado). Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil.
LEVI, G. (1996). Usos da biografia. Em J. Amado e M. M. Ferreira (Ed.). Usos e abusos da história oral (pp. 167-182). Rio de Janeiro, Brasil: FGV.
LIFSCHITZ, J. A. (2014). Os agenciamentos da memória política na América Latina. Revista Brasileira de Ciências Sociais, 29(85), 45-158.
MACRAE, E. (1982). Os respeitáveis militantes e as bichas loucas. Em A. Eulálio (Ed.). Caminhos Cruzados: linguagem, antropologia, ciências naturais (pp. 99-111). São Paulo, Brasil: Brasiliense.
MARTÍNEZ, M. E. (2016). Sex and the Colonial Archive: The Case of ‘Mariano’ Aguilera. Hispanic American Historical Review, 96(3), 421-443.
MOIRA, A. (2021a). Quando a história for contada pelas travestis. Buzzfeed, Recuperado de https://buzzfeed.com.br/post/quando-a-historia-for-contada-pelas-travestis
MOIRA, A. (2021b). Como se forja uma mulher. Em Aguilar, G. e Titan Jr., S. Madalena Schwartz: as metamorfoses (pp. 170-177). São Paulo, Brasil: IMS.
MORANDO, L. (2015). Por baixo dos panos: repressão a gays e travestis em Belo Horizonte (1963-1969). Em J. Green e Quinalha, R. (Ed.). Ditadura e homossexualidades: repressão, resistência e a busca da verdade (pp. 53-82). São Carlos, Brasil: EdUFSCar.
NAPOLITANO, M. (2015a). Recordar é vencer: as dinâmicas e vicissitudes da construção da memória sobre o regime militar brasileiro. Antíteses, 8(15 - especial), 9-45.
NAPOLITANO, M. (2015b). Os historiadores na ‘batalha da memória’: resistências e transição democrática no Brasil. Em S. V. Quadrat e D. Rollemberg (Ed.). História e memória das ditaduras do século XX (pp. 96-106). Rio de Janeiro, Brasil: Editora da Fundação Getúlio Vargas.
OCANHA, R. F. (2015). As Rondas policiais de combate à homossexualidade na cidade de São Paulo (1976-1982). Em J. Green e R. Quinalha (Ed.). Ditadura e homossexualidades: repressão, resistência e a busca da verdade (pp. 149-176). São Carlos, Brasil: EdUFSCar.
QUINALHA, R. H. (2017). Contra a moral e os bons costumes: A política sexual da ditadura brasileira (1964-1988) (Tese de Doutorado). Instituto de Relações Internacionais da Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil.
QUINALHA, R. H. (2021). Quanta diferença faz um «cis»? Em R. Afonso-Rocha (Ed.). O perigo cor de rosa: ensaios sobre a deimopolítica (pp. 242-248). Salvador, Brasil: Editora Devires.
ROLLEMBERG, D. (2016). Resistência. Memória da ocupação nazista na França e na Itália. São Paulo, Brasil: Alameda.
SIMONETTO, P. (2018). Intimidades dissidentes. Intersecciones en experiencias de homosexuales y lesbianas em Buenos Aires durante los sessenta y setenta. Trashumante. Revista Americana de Historia Social, (11), 28-50. Doi: https://doi.org/10.17533/udea.trahs.n11a02
SIMONETTO, P. (2021). Raúl Luis Suarez’s Smile and The Ruthless Archive. NOTCHES: (re)marks on the history of sexuality. Recuperado de https://www.researchgate.net/publication/349916984_Raul_Luis_Suarez's_Smile_and_The_Ruthless_Archive
SOLIVA, T. B. (2018). Sobre o talento de ser fabulosa: os “shows de travesti” e a invenção da “travesti profissional”. Cadernos Pagu, (53), 1-40. Recuperado de https://doi.org/10.1590/18094449201800530014
SPIVAK, G. C. (1985). Interview with Angela McRobbie. Block, 10, 5-9.
TRAVESTI, F.B. (2021). Nos caminhos de Leo e Gretta e de outras histórias do Brasil. Blog Casa1. Recuperado de https://www.casaum.org/nos-caminhos-de-leo-e-gretta-nos-caminhos-de-outras-historias-do-brasil/
TRINDADE, J. R. (2002). Atores/Autores: histórias de vida e produção acadêmica dos escritores da homossexualidade no Brasil. Cadernos De Campo, 10(10), 63-78.
VERAS, E. F. (2019). Travestis: carne, tinta e papel. Curitiba, Brasil: Appris.
VIEIRA, H.; Y. FRACCAROLI. (2018). Violência e dissidências: Em J. N. Green, R. Quinalha, M. Caetano e M. Fernandes (Ed.). História do Movimento LGBT no Brasil (pp. 357-378). São Paulo, Brasil: Alameda.